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Criação e evolução
Par Guido Pagliarino, Verônica Santos. 2016
Criação e evolução por Guido Pagliarino O ensaio trata de temas ligados ao evolucionismo, sobre o qual aumenta o preconceito…
e as imprecisões, como a ideia de que os termos "evolucionismo" e "darwinismo" sejam sinônimos, enquanto as teorias evolucionistas são múltiplas. O autor também trata do significado do termo acaso, mostra que na base da pesquisa científica existe sempre uma posição filosófica e às vezes também teológica ou até mesmo, profundamente ideológica. Considera as argumentações do criacionismo que, aos de fora de certos círculos fundamentalistas, não se baseiam em citações bíblicas, mas envolvem considerações racionais. Retornando ao evolucionismo e em particular à teoria dos equilíbrios pontuados, combatida ao que parece pelos criacionistas e vista com simpatia pelos evolucionistas religiosos ou não. Apresenta o pensamento dos últimos Papas sobre a evolução.
Ultrajoso: A Historia da Cebola e Como Construir Uma Marca Poderosa Sem Orcamento de Marketing
Par Scott Dikkers. 2020
Um livro engraçado e inspirado sobre como construir uma marca O autor mais vendido do New York Times, Scott Dikkers, conta a história…
hilária, ultrajante e profundamente pessoal de como ele construiu a fonte de notícias mais confiável da América, The Onion . Claro, todas as histórias de The Onion são falsas , e quem as leva a sério é o verdadeiro alvo da piada. Mas o marketing ultrajante conta a história real e sem censura de The Onion . O Onion começou como um pequeno jornal de humor da faculdade em 1988. Como se tornou uma marca de comédia mundial com milhões de seguidores nas redes sociais e fãs raivosos hoje? Hoje, as marcas tendem a seguir o rebanho no que diz respeito ao marketing e à marca, mas muitas vezes estão seguindo uma direção diferente do rebanho que faz com que você seja notado. A Onion fez o oposto do que as marcas deveriam fazer. A Onion não ouviu seus clientes. Não lhes deu o que eles queriam. Não se envolveu com eles. Nunca foi "autêntico". De fato, tudo o que The Onion imprimiu foi fabricado, falado através de uma fachada falsa. Isso não foi por acaso. Foi calculado e executado com precisão. O que há dentro… • Como cortejar, cortejar e seduzir as pessoas a se apaixonarem por sua marca! • Como recrutar as melhores e mais brilhantes mentes do seu setor para trabalhar para você! • A melhor maneira de gerenciar pessoas criativas em sua equipe e liberar todo o seu potencial! • O segredo para tornar cada dia de trabalho tão suave e agradável quanto o esqui alpino! • A única coisa que todo criador de marca DEVE focar (dica: não é lucro)! • Como alcançar mais pessoas e criar mais fãs usando um princípio supersimples (dica: foi isso que tornou The Onion mundialmente famoso)! • O caminho mais rápido e eficaz para a inovação - no trabalho
Seja o que for
Par Miguel Araújo. 2020
As crónicas estão para um romance como as canções para uma sinfonia. No final da II Grande Guerra o escritor…
inglês J. B. Priestley escreveu um livro chamado Delight, um conjunto de crónicas sobre o prazer de ler o jornal ao domingo de manhã, fumar na banheira ou escutar o som de uma partida de futebol. Era uma Europa que procurava um sentido maior depois de anos terríveis. Estes textos de Miguel Araújo lançam-nos um convite igualmente tentador. Desafiam-nos a que nos consigamos abstrair da correria da vida, nos desliguemos das catástrofes dos noticiários, e nos reencontremos com os grandes nadas e os pequenos tudos. Impelem-nos a que deixemos de ser "pessoas da sala de jantar", aquelas que "nem sequer percebem que o melhor das festas passa-se nas cozinhas", que telefonam demasiado e que preferem água de piscina a água do mar. Saímos destas páginas decididos a demorar no chuveiro, a comer comida de verdade e a descobrir a humilde filosofia contida no gesto de lavar a loiça. À mão e sem batotas. Miguel Araújo canta estes segredos em doses de três minutos, com o ritmo e a melodia de qualquer grande canção pop. Porque, seja o que for, bem ou mal, há que viver demoradamente.
O vício dos livros
Par Afonso Cruz. 2021
Um belíssimo livro para quem não pode viver sem livros. Com texto e ilustrações de Afonso Cruz, um dos mais…
completos autores portugueses, que surpreende a cada novo livro. Na biblioteca do faraó Ramsés II estava escrito por cima da porta de entrada: «Casa para terapia da alma.» É o mais antigo mote bibliotecário. De facto, os livros completam-nos e oferecem-nos múltiplas vidas. São seres pacientes e generosos. Imóveis nas suas prateleiras, com uma espantosa resignação, podem esperar décadas ou séculos por um leitor. Somos histórias, e os livros são uma das nossas vozes possíveis (um leitor é, mal abre um livro, um autor: ler é uma maneira de nos escrevermos). Nesta deliciosa colheita de relatos históricos e curiosidades literárias, de reflexões e memórias pessoais, Afonso Cruz dialoga com várias obras, outros tantos escritores e todos os leitores. Este é, evidentemente, um livro para quem tem o vício dos livros. Os elogios da crítica: «Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado nas letras portuguesas.» El País (Espanha) «Muito mais do que uma leitura recomendável; estamos perante um dos grandes livros da temporada, cheio de engenho e imaginação. Jesus Cristo bebia cerveja é uma lição de literatura.» Revista Quimera (Espanha) «A bela escadaria da Livraria Lello remete para a obra de Afonso Cruz. (...) Um escritor capaz de tocar várias cordas na sua guitarra. Jesus Cristo bebia cerveja é um romance transgénero; uma tragédia rural, rude e desesperada, uma história bucólica - a que não falta um pastor rústico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma fábula política e ainda uma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as convenções.» Éric Chevillard, Le Monde (França) «Umverdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.» Miguel Real, Jornal de Letras «Afonso Cruz pertence a uma rara casta de ficcionistas: os que acreditam genuinamente no poder da efabulação literária. Em Para onde vão os guarda-chuvas o escritor está no auge das suas capacidades narrativas e serve-se delas para criar um Oriente inventado, onde as histórias brotam debaixo das pedras e se entrelaçam com extraordinária coesão.» José Mário Silva, Expresso «Para onde vão os guarda-chuvas é o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabulação de Afonso Cruz. (...) O que poderia não passar de um exercício de demonstração de sabedoria é um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido estético. Magnético.» Isabel Lucas, Público «Jalan Jalan concede-lhe um novo lugar na literatura portuguesa deste terceiro milénio. (...) Afonso Cruz passa a ter um mundo próprio com 26 luas a rodar o planeta das suas escritas, tantas como as letras do nosso alfabeto.» João Céu e Silva, Diário de Notícias
Os Inícios de Stephen King: Esta é a mais completa biografia sobre Stephen King
Par Claudio Hernández. 1976
O escritor de Maine, como muitos o chamam, estava predestinado a ser o melhor escritor de terror da história. Assim…
o demonstra em sua carreira literária. Apesar de ter que suportar centenas de recusas de seus primeiros contos e livro, o destino estava escrito: a prego que suportava as cartas de rejeição cairam finalmente no chão. Stephen King começou a escrever bem jovem aos oito anos de idade, e publicaria no início seus primeiros contos. Liam os meninos da sua escola. Não foi nada fácil chegar até a publicação de "Carrie", livro com o qual inicia seu lançamento profissional. Anteriormente substituia com muitos e variados trabalhos, e os cheques que cobrava por seus contos. A morte e o medo sempre estiveram a seu lado desde que cavava fossas no cemitério local na sua adolescência, com seu primeiro trabalho pago. Sua tenacidade e constância o fizeram ser reconhecido como o "Rei", tributo a seu sobrenome "King" que o caía bem. Aqui descobrirás seu início: desde sus tataravôs, avós, seus pais, a pobreza, a caixa de manuscritos de seu pai, seus primeiros contos, a época que não quer lembrar do instituto, a universidade, seus primeiros livros, seu trabalho como professor de língua inglesa, seu alter ego, seus problemas... e finalmente seu sucesso entra as massas. Este é um estudo de sua primeira etapa, a mais pura de Stephen King, a que nos marcou e a todos por assim o chamarmos de o rei do terror. Um dia seu dedo caiu ao azar sobre um mapa dos Estados Unidos, no Colorado sobre o Hotel Stanley. e prosseguiu o destino que tinha marcado para seguir. Advinhe qual história é essa?
Sontag: vida e obra
Par Benjamin Moser. 1987
PRÉMIO PULITZER DE BIOGRAFIA 2020 A biografia inexcedível e definitiva de uma das mais importantes e estimulantes intelectuais do século…
XX. Susan Sontag é, ela própria, a representação do século XX americano. Emblemática, envolta em mitos e incompreendida, louvada e detestada, tornou-se um símbolo do cosmopolitismo cujo vastíssimo legado intelectual se configura indispensável para compreender a modernidade. Os seus escritos sobre arte, política, feminismo, homossexualidade, drogas, fascismo, freudianismo, radicalismo e comunismo marcaram gerações de leitores com um virtuosismo e uma clarividência únicos. Testemunhou e dissecou as grandes revoluções da segunda metade do século XX: a revolução cubana, a queda do Muro de Berlim, a guerra no Vietname, o cerco de Sarajevo, os conflitos em Israel, momentos-chave do mundo contemporâneo, cujo desfecho tudo mudaria indelevelmente. Neste livro, Benjamin Moser, brilhante biógrafo e escritor, narra estes acontecimentos e examina o trabalho sobre o qual a reputação de Susan Sontag se construiu. Explora a angústia e as inseguranças por trás da formidável persona pública, as suas relações mais íntimas, o conflito interior com a sua sexualidade, que lhe motivava e ensombrava a escrita. Revela ainda as suas tentativas de reagir à crueldade e ao absurdo de um país que perdera o rumo, e a convicção de que a fidelidade à alta cultura era um ativismo em si mesmo. Incluindo quase uma centena de imagens e inúmeras entrevistas conduzidas em diferentes países, este é o primeiro livro que tem como fontes os arquivos privados da escritora e testemunhos inéditos de várias pessoas que com ela privaram. Sontag, vida e obra é o grande romance americano sob a forma de biografia. Livro do ano para o Spectator, Telegraph, New Statesman, Financial Times, O Magazine, Milwaukee Journal Sentinel, Seattle Times «Esta biografia é um monumento. A maior reapresentação de um incomparável gigante da literatura ao público desde a sua morte.» The New York Times «Absolutamente emocionante e consistentemente perspicaz. Este livro pega num colosso intelectual - formidável, intimidante, tantas vezes obstinadamente impessoal no seu trabalho - e devolve-a à dimensão humana. Fascinante.» The New Republic «Moser descreve com brilhantismo uma mulher multifacetada determinada a deixar uma marca na sua geração. E dá-nos a perfeita dimensão de todas as suas facetas - a arrogância, a ansiedade, o alcance! Um enorme feito.» The New York Times Book Review «Fascinante. A biografia de Sontag escrita por Moser é uma introdução à escritora, ao que ela queria e porquê, bem como aos mundos que a inspiraram e àqueles que a rejeitaram.» Los Angeles Times «Que não restem dúvidas sobre o brilhantismo- o extraordinário vigor interpretativo - da biografia de Moser.» The New Statesman «Monumental e sofisticado.» The Atlantic «Sontag era ávida, ardente, determinada, generosa, narcisista, olímpica, obtusa, enlouquecedora, adorável por vezes, mas nunca agradável. Moser teve a confiança e erudição necessárias para juntar todos estes aspetos contraditórios numa biografia totalmente adequada à escala do seu objeto.» The Times Literary Supplement «Brilhante… Precisamos da Sontag, hoje mais do que nunca, e esta biografia mantém-na desafiadoramente viva: argumentativa, obstinada, frequentemente certa, sempre interessante.» The Guardian «Moser consegue o feito quase impossível de capturar Sontag no fulgor do seu génio sombrio e evidentes contradições.» Interview «Uma biografia completa, íntima e absolutamente definitiva da escritora, provocadora e celebridade intelectual Susan Sontag.Com
O perfume das flores à noite
Par Leila Slimani. 2021
De uma das vozes mais estimulantes da literatura europeia, um texto magnífico, que combina uma viagem pela memória com uma…
reflexão instigante. Como escritora que acredita que a verdadeira audácia vem do interior, Leïla Slimani não gosta de sair e prefere a solidão à distração. No entanto, aceita um inusitado convite para passar uma noite num museu em Veneza - um edifício mítico na Punta della Dogana. A noite insone acaba por ser o pretexto para a escritora deambular por outras paragens e outros tempos. Percorrendo, de pés descalços, as salas e os corredores do museu, estimulada pelo perfume das damas-da-noite que a transportam para a infância em Rabat, Leïla Slimani fala-nos do belo e do efémero, da virtude do silêncio, da magia da criação artística, da solidão e do sacrifício da escrita. Acompanhada pelas palavras e histórias de outros criadores, como Virginia Woolf, Rilke, Montaigne, Murakami e Emily Dickinson, Leïla conduz o leitor por uma viagem intensa, uma reflexão iluminada e um desfile de memórias comoventes. «Leïla Slimani transformou um desafio num livro necessário, numa petição a favor da literatura e da liberdade de si mesma, revelando o seu eu mais íntimo. Magnífico.» Les Inrockuptibles
Viagem ao sonho americano
Par Isabel Lucas. 2017
A América pelos livros. Uma viagem literária (e muito mais) pelos Estados Unidos da América, com Trump em pano de…
fundo. Um dos melhores livros do ano:Revista Visão * Comunidade Cultura e Arte * blogue literário Deus me livro O que é a América?Numa viagem pelo país que (ainda) é visto como o centro do mundo, Isabel Lucas sonda a condição americana, os seus mitos, paradoxos, medos e fragilidades, mas também a sua grandeza e capacidade de reinvenção. O ponto de partida para esta viagem foi a literatura, esse território onde ainda há lugar para questionar, desconstruir, reimaginar. Partiu de autores e obras de referência e explorou as suas geografias - a New Bedford de Moby Dick, a Newark de Philip Roth, o Texas de Cormac McCarthy, o Sul de Toni Morrison, o mapa da classe média de Richard Ford e John Updike, entre muitos outros. Nestes e noutros lugares, reais e imaginados, encontrou uma América que tem medo de se olhar nos olhos e outra América, a que quer olhar para dentro para se purgar dos males e avançar. Descobriu uma América que se fecha perante o desconhecido e outra América, a que vê na diferença a sua maior riqueza.Partindo dos livros, esta é também, inevitavelmente, uma viagem pelas ruas da América, pelas suas gentes, pelas vozes anónimas e pelos seus mitos, entre eles, o tal sonho fundador. Afinal, o que é o sonho americano? Será o sonho de um país ou o sonho de um mundo inteiro? Sobre Viagem ao sonho americano:«A propósito de sonho, não posso deixar de ressalvar, neste livro da Isabel, o privilégio de termos simultaneamente a repórter que nos descreve com argúcia e sensibilidade os muitos lugares de que se faz uma viagem de um ano e 97.000 quilómetros, a entrevistadora que nos revela os nossos semelhantes, iluminando-os, a critica literária que escolheu dezasseis obras fundamentais da literatura norte americana e depois acrescentou outras tantas, e finalmente a viajante aventureira.»Dulce Maria Cardoso «Nesta jornada intimista encontramos uma aventura de escrita pessoalíssima, ao mesmo tempo humana e intelectual.»José Mário Silva, Expresso «Jornalismono seu melhor. Daquele que exige tempo, tempo para fazer e tempo para digerir.»Pedro Dias de Almeida, Visão «Apresenta a América de uma perspectiva muitíssimo original. O livro merece, a todos os títulos, figurar como uma das melhores e mais originais obras produzidas nos últimos anos em matéria de literatura de viagens.»António Araújo, Público «Estelivro é um pedaço de grande literatura que merece ser amplamente lido e receber prémios.»Vasco Rosa, Observador «Um livro que está entre o jornalismo old school feito à séria e uma escrita perfumada e inspirada. Para o leitor, trata-se de um verdadeiro festim.»Pedro Miguel Silva, Deus me livro «Entre os melhores livros de não ficção do ano. A não perder.»Marco Alves, Sábado
Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro
Par Susana Moreira Marques. 2023
Guiada pelo livro de Maria Lamas As mulheres do meu país, Susana Moreira Marques percorre o país ao encontro da…
memória das mulheres portuguesas do passado, numa viagem que vai em busca de uma herança esquecida. Pelo caminho, compõe um retrato de quem somos agora e redescobre um legado para o futuro. Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro é um livro múltiplo: Um relato de viagem que tem como guia As mulheres do meu país, escrito no final dos anos 1940 por Maria Lamas, figura de proa do activismo político em Portugal.Um ensaio sobre os textos que as mulheres não escreveram e as vidas que elas não viveram, e que poderiam ter mudado a visão da História. A narrativa autobiográfica de uma escritora que tenta encontrar e desvendar a sua própria história nas histórias das mulheres anónimas que povoam o nosso imaginário.Susana Moreira Marques viaja pelas aldeias ruidosas do passado e as aldeias-museu do presente; passa por hotéis modernos onde já chegou o progresso de ter um quarto só para si; encontra mulheres que ainda vivem no silêncio de antigamente; procura registar velhas memórias e fazer perguntas que sejam úteis hoje: começa a desenhar as mulheres do país do futuro.
Nada Mais do que a Verdade: Artigos Escolhidos
Par Anna Politkóvskaya. 2010
Um livro atual e inspirador: a recolha definitiva dos melhores artigos escritos por Anna Politovskaya. «O que importa é a…
informação, não o que se pensa sobre ela.» Foi este o lema que norteou o corajoso e clarividente trabalho jornalístico de Anna Politkovskaya na Novaya Gazeta, numa era em que, segundo a própria, a liberdade de expressão na Rússia se encontraem fase terminal e o medo na sociedade esteriliza qualquer forma de idealismo. Descrevendo a vida tal como a via, relatando factos e testemunhos denunciadores de uma desumanidade sistémica, Politkovskaya ajudou a compreender a paisagem da Rússia pós-soviética, a corrupção na Pirâmide do Poder de Putin e a guerra na Chechénia. Admirada por notáveis do mundo da cultura e da política e agraciada com inúmeros prémios internacionais, foi, contudo, considerada uma pária pelo Kremlin e perseguida por aqueles que a viam como perigosa opositora, até ao seu assassínio em 2006. Publicado postumamente, Nada Mais do Que a Verdade é a recolha fundamental e definitiva num único volume dos melhores artigos de Anna Politkovskaya, incluindo textos inéditos recuperados do seu computador pessoal. Um livro atual e esclarecedor, e uma homenagem a uma das figuras mais célebres e inspiradoras do jornalismo internacional. «Uma compilação cujos estilo e efeito são reminiscentes de O Arquipélago Gulag, de Aleksandr Soljenítsin.» The Independent «Anna Politkovskaya recusou-se a mentir; o seu assassínio foi um ataque perpetrado contra a literatura mundial.» Nadine Gordimer «Uma jornalista heroica.» The Guardian «Continuaremos a lê-la e a aprender com ela durante muitos anos.» Salman Rushdie «A sua morte constitui um grave crime contra o país, contra todos nós.» Mikhail Gorbachev
Inventário de Algumas Perdas - Romance de Formação
Par Judith Schalansky. 2018
VENCEDOR DO PRÉMIO STREGA EUROPEU 2020 FINALISTA DO INTERNATIONAL BOOKER PRIZE 2021 Sempre entre a ficção, a biografia e o…
ensaio, este livro único e estrondoso, escrito por um dos nomes mais originais da atual literatura europeia, é uma janela para um mundo perdido, uma reflexão sobre a destruição e a preservação. «Como todos os livros, também este é impelido pelo desejo de deixar que algo sobreviva, de tornar presente o que está no passado, de conjurar o que foi esquecido, de dar voz ao que é mudo e de chorar o que se perdeu.» A história do mundo está repleta de coisas que, desaparecidas, destruídas ou simplesmente esquecidas, se perderam para sempre. Animais, inteiras porções de terra, objetos e construções humanas que vivem agora uma espécie de não-existência, dependentes da imaginação ou da memória para serem resgatados de volta ao presente. Cada uma das doze histórias que compõem este «inventário» apresentauma realidade cujas fronteiras entre a presença e a ausência se tornaram ténues a ponto de se confundirem entre si. Assim, partindode poucos fragmentos e sempre entre a ficção, a biografia e o ensaio, um quadro perdido de Caspar David Friedrich, uma espécie de tigre há muito extinta, a escrita sagrada de uma antiga religião ou os pensamentos de uma Greta Garbo envelhecida que sonha com um último papel tornam-se janelas para um mundo perdido, uma forma de, com tanto de realista como de visionário, preencher o vazio. «(Schalansky) socorreu-se da filosofia, das artes plásticas, da literatura, da história, para criar um objeto único, de uma beleza que resulta do detalhe, de uma espécie de melodia nascida da conjugação minuciosa de cada palavra com a palavra seguinte (...) Um nome a reter entre os mais originais da atual literatura europeia.» — Isabel Lucas, Público «Um livro surpreendente e encantador.» — António Araújo, Público «Judith Schalansky habitua-nos ao estranho encanto da perda, a essa mágica defensiva de se lançar numa contemplação sobre o que à nossa volta reflecte a irremediável ruína de tudo e nos serve de balanço para o nosso próprio impulso de preservação e destruição. (...) Uma obra estrondosa.» — Diogo Vaz Pinto, Jornal i «Unindo ficção,autobiografia e História, esta sumptuosa coleção de textos oferece-nos uma reflexão sobre os variados fenómenos de desaparecimento e destruição.» — FINANCIAL TIMES, MELHOR LIVRO DO ANO «Um livro singular e maravilhoso.» Júri do International Booker Prize «Um livro que desafia géneros.» — The Guardian
Manual de sobrevivência de um escritor: ou o pouco que sei sobre aquilo que faço
Par João Tordo. 2020
O que é um escritor? Como vive? Como cria? Como sente? Partindo das suas memórias do ofício, João Tordo esboça…
neste livro uma espécie de manual para todos aqueles que se interessam pelo mundo da escrita - sejam escritores a dar os primeiros passos ou leitores curiosos. Misturando humor e pragmatismo, memórias de vida e conselhos úteis, o autor abre as portas da sua actividade - e da sua relação com a literatura e a vida - a todos aqueles que experimentam a magia da ficção. Esta viagem pelos meandros de um ofício que recusa deixar-se ensinar e de muitas das suas vertentes e consequências, como a técnica, o enredo, as personagens, a edição, a crítica, o fracasso, a sobrevivência - é também uma incursão no lado mais íntimo de um escritor entregue à sua mais dilacerante paixão. Este volume percorre os autores, a tradição e o processo que fazem um autor, mas é também uma confissão dos tempos difíceis, das angústias e das dúvidas que assaltam sem piedade tanto os jovens escritores como os mais experimentados. Manual de Sobrevivência de um Escritor é uma aventura pelo lado menos conhecido de uma forma de arte que encanta a Humanidade desde os seus primórdios. Com coragem e humildade, com ironia e sinceridade, João Tordo conduz-nos nesta viagem, cujas páginas gostariam de ser um guia (ou um amparo) para os amantes de literatura.